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domingo, 16 de agosto de 2009

Expedição vai estudar gigantesca área de detritos plásticos no Oceano Pacífico


Um grupo de cientistas partiu em dois navios de São Francisco, nos EUA, em busca do que ambientalistas chamam de Ilha do Lixo. Trata-se de uma área de detritos no Oceano Pacífico, formada por mais de seis milhões de toneladas de plásticos. Esse bizarro exemplo da falta de educação humana flutua à deriva num ponto entre a costa da Califórnia e o Japão. A área é um local onde o oceano circula lentamente devido ao pouco vento e a sistemas de pressão extremamente alta que "seguram" a sujeira, criando o chamado Giro do Pacífico Norte (há outras quatro áreas de giro semelhantes no planeta). A expedição tem como objetivo recolher o material e estudar seu impacto na vida marinha.
O cemitério flutuante de lixo - que se espalha por 696 mil quilômetros quadrados, área equivalente aos territórios de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo somados - foi descoberto em 1997 pelo velejador Charles Moore. Durante uma competição, ele ignorou alertas de não passar pela região, onde faltam ventos e correntes, e descobriu o lixo.
Moore encontrou pedaços de garrafas, sacos plásticos, seringas e uma variedade enorme de outros objetos de plástico em vários estados de degradação, já que, devido à ação do sol e dos ventos, o material se desintegrou em pequeno fragmentos.
Batizada de Projeto Kasei, a expedição - que deve durar um mês - vai tentar estudar a composição desta "sopa plástica" (outro apelido da "ilha"), o nível tóxico de seus componentes, seu efeito sobre a vida marinha e o seu papel na cadeia alimentar.

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