Um grupo de cientistas partiu em dois navios de São Francisco, nos EUA, em busca do que ambientalistas chamam de Ilha do Lixo. Trata-se de uma área de detritos no Oceano Pacífico, formada por mais de seis milhões de toneladas de plásticos. Esse bizarro exemplo da falta de educação humana flutua à deriva num ponto entre a costa da Califórnia e o Japão. A área é um local onde o oceano circula lentamente devido ao pouco vento e a sistemas de pressão extremamente alta que "seguram" a sujeira, criando o chamado Giro do Pacífico Norte (há outras quatro áreas de giro semelhantes no planeta). A expedição tem como objetivo recolher o material e estudar seu impacto na vida marinha.
O cemitério flutuante de lixo - que se espalha por 696 mil quilômetros quadrados, área equivalente aos territórios de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo somados - foi descoberto em 1997 pelo velejador Charles Moore. Durante uma competição, ele ignorou alertas de não passar pela região, onde faltam ventos e correntes, e descobriu o lixo.
Moore encontrou pedaços de garrafas, sacos plásticos, seringas e uma variedade enorme de outros objetos de plástico em vários estados de degradação, já que, devido à ação do sol e dos ventos, o material se desintegrou em pequeno fragmentos.
Batizada de Projeto Kasei, a expedição - que deve durar um mês - vai tentar estudar a composição desta "sopa plástica" (outro apelido da "ilha"), o nível tóxico de seus componentes, seu efeito sobre a vida marinha e o seu papel na cadeia alimentar.
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O cemitério flutuante de lixo - que se espalha por 696 mil quilômetros quadrados, área equivalente aos territórios de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo somados - foi descoberto em 1997 pelo velejador Charles Moore. Durante uma competição, ele ignorou alertas de não passar pela região, onde faltam ventos e correntes, e descobriu o lixo.
Moore encontrou pedaços de garrafas, sacos plásticos, seringas e uma variedade enorme de outros objetos de plástico em vários estados de degradação, já que, devido à ação do sol e dos ventos, o material se desintegrou em pequeno fragmentos.
Batizada de Projeto Kasei, a expedição - que deve durar um mês - vai tentar estudar a composição desta "sopa plástica" (outro apelido da "ilha"), o nível tóxico de seus componentes, seu efeito sobre a vida marinha e o seu papel na cadeia alimentar.